2/10/11

Silencioso carro.

Após o telefonema a mulher saiu ofegante.

O coração calou o trânsito.
O medo agonizou da espera.

Na rua, nenhum sinal.
Chovia. Estava escuro.

O carro era silencioso demais para avisar da chegada.
E assim, ela, a mulher,
encontrou os dois em sua cama.




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"Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equivocos"- Nietzsche