1/23/14

Para Isa, meu amor...



Sabe aquela frasezinha que eu não deixo de dizer?? Aquela que eu digo desde que você nasceu, mesmo quando a gente briga (alguns minutinhos depois...)?! Pois é... 


Essa frase, tão pequena, tão simples na composição das palavras, é leve, suave e faz valer tudo! É repleta de uma imensidão que, por mais que eu tente, as palavras (mesmo as mais lindas palavras!) entrelaçadas e misturadas jamais conseguirão atingir esse infinito que é amar você!


Há 15 anos eu digo ao tempo que não permita que se vá um só dia sem que eu possa dizer desse amor!
Há 15 anos eu peço ao tempo que passe suavemente, pra que eu possa degustar cada sorriso seu, cada olhar, cada pensamento (até aqueles que eu só suponho...), cada gole de água, cada respirar...
Minha menina, minha filha, meu primeiro amor-real, foi você quem me ensinou que o amor pode ser tão grandioso que, mesmo em dimensão infinita, posso sufucá-lo dentro de mim. As vezes é insuportavelmente grande para meu coração... mas tento aguentar! As vezes esse mesmo amor transborda, sai palpitante pelo mundo afora, como agora, gritando quão é inexplicavelmente gigante!
Por tudo o que somos nós duas, abraçadas, só nós duas (sem o mundo!), especialmente hoje eu venho repetir aquela frasezinha que suaviza meus dias, há 15 anos:
EU AMO VOCÊ! Mais que tudo, minha Isa!



1/17/14

O tempo no elevador.

E no elevador, no imenso e veloz elevador da torre empresarial, 7 idosos e eu…
A brevidade daquele tempo que nos conduziu ao 12º andar, entre paradas e desembraques, me trouxe reflexões emocionantes.
Os olhares todos traziam uma inseguraça enrugada e tão aparente, não sei propriamente se da vida ou dos suaves balanços daquela grande caixa de ferro.
Naquelas 14 pupilas, divididas em 7 cabecinhas brancas, havia uma impaciência tão contida na certeza de que as horas passam depressa (era melhor que aliviassem mais) e que a vida é apressada, o ritmo das pessoas e suas ‘coisas por fazer’ aceleram tudo…
E eu contemplei, com emoção e pesar, cada ruga, cada gesto, cada olhar. Contemplei o medo e a vastidão das suas histórias – quais seriam?? – embutidas nos corpos frágeis, cansados, desistentes de lutar por juventude, já sem gás, ocupantes de pouco espaço físico.
Cheguei no 12 – que é o meu andar – e já só restavam 3, dos 7! Não houve despedida, apenas olhei (um a um), sorri e sai.

"Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equivocos"- Nietzsche