2/22/11
2/18/11
Ainda e sempre...
2/15/11
Morar tão longe dos meus pais é detalhe dessa vida que não acho graça alguma.
Todo sábado dá logo aquela vontade de tê-los pertinho, levá-los para almoçar, caminhar na praia ou ver um pôr do sol... Domingo, então, fim de tarde as crianças estão de banho tomado, dentes escovados, roupas limpas e aquela sensação de que iremos todos a casa da vovó. Mas a casa da vovó fica a 470 km!!!
Então, o que nos resta dos poucos dias que conseguimos para estarmos juntinhos?
Devem ser aproveitados ao máximo, cada detalhe deve ser apreciado com contemplação: a forma como mamãe passa o adoçante ao papai na mesa do café, a maneira como eles veem TV ou leem uma revista após o almoço, os copos a mais na pia para lavar, o cheiro do quarto, a roupa pendurada na porta do banheiro, os chinelos...
Ai! Quanta saudade de tudo!
O ar que eles respiram fica sempre cheio de amor. A cama traduz felicidade. Os passos, já mais cansados, não precisam dizer para onde vão, transmitem segurança.
Meus pais! Quero tê-los! Sempre!
2/10/11
Silencioso carro.
Após o telefonema a mulher saiu ofegante.
O coração calou o trânsito.
O medo agonizou da espera.
Na rua, nenhum sinal.
Chovia. Estava escuro.
O carro era silencioso demais para avisar da chegada.
E assim, ela, a mulher,
encontrou os dois em sua cama.
O coração calou o trânsito.
O medo agonizou da espera.
Na rua, nenhum sinal.
Chovia. Estava escuro.
O carro era silencioso demais para avisar da chegada.
E assim, ela, a mulher,
encontrou os dois em sua cama.
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"Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equivocos"- Nietzsche