12/13/11

Final dos tempos


De todas as lembranças do dia
ele era a mais forte em mim.
Estava ali a marca, pulsante ainda, pela ritmica atônita das veias.
Estava ali o elo, inquebrável, na ausência da possibilidade de quebrar.

... Levaram-no.
Ficou o vazio, dentro e fora.
Ficou o braço, firme e tenso.
Ficou o tempo, infinito e silencioso.

Maldito do gatuno que arrancou o meu relógio!

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"Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equivocos"- Nietzsche