1/27/11

CARTA

Uma semana...
E ela lá, sentada na calçada, a espera da carta.
Cada homem de amarelo que surgia
era alvo de um sorriso branco.

Um ano depois...
A menina? A espera da carta?
Que nada!
Na barriga, o filho de um carteiro.
Na alma, a amarga incerteza dos traidos.

2 comments:

luiz gustavo said...

“...percebo sonhos da tarde
arderem aos flancos
unhando-se...”

Selma Peres said...

Adoro os neologismos!


"Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equivocos"- Nietzsche