5/12/10


Mimos,
passaportes,
casacos,
malas,
encomendas
e
uma montanha de ansiedade...
nada mais justo do que ir, além mar!

Já sinto a brisa suave das terras alentejanas, o sotaque macaubado e correto; sinto as palavras elaboradas de Pessoa, as deliciosas piadas sarcásticas e a extrema interpretação ao pé da letra.

Viajo no Fado dos Amantes, no peso da melodia dorida, nos fragmentos de solição pulsantes da música! Viajo tarde e acordo mais tarde ainda...

Volto leve.


1 comment:

luiz gustavo said...

"...a pedra se faz poema
e verte poesia
do seu próprio ventre..."


"Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equivocos"- Nietzsche